Ontem a noite, fui num show que está castigando meus ouvidos até este momento em que escrevo esta resenha, e provavelmente continuara por um bom tempo... A útltima data da turnê Anthrax & Misfits pelo Brasil foi na última sexta-feira (27/4), em São Paulo, no HSBC Hall e com a abertura do Torture Squad. A seguir, o depoimento de um sobrevivente da destruição.
Torture Squad
Não conheço muito da carreira do Torture Squad, mas pelas poucas músicas que ouvi, notei uma grande qualidade da banda. Como o Torture foi uma das várias bandas que cancelou sua apresentação pela péssima produção do M.O.A., esse foi o primeiro show da banda sem o vocalista Vitor Rodrigues, como um trio, com o guitarrista André Evaristo assumindo os vocais.
Se eu não soubesse que esse foi o primeiro show deles como um trio, eu nunca ia desconfiar que a banda ja estava na ativa a anos. André mostrou ter uma voz poderoso, e não deixou a guitarra prejudicada em nenhum momento.
A banda tocou por aproximadamente 40 minutos, apresentando músicas de seus trabalhos mais recentes, e inclusive uma música nova foi tocada pela primeira vez no show, instrumental e brutal. Um show impecável que foi muito bem recebido pelo público.
vou ficar devendo o set list e até fotos do Torture Squad pois não achei em nenhum site. FUUU!
Misfits
Ok, também não conheço muito dos Misfits pois nunca me interessei muito em escutar os cara. Assim como provavelmente uma boa parcela do público, conheci a banda através das regravações do Metallica. Logo ao final da primeira música um pensamento veio a minha cabeça: "Porra! Eu devia ouvir mais esses caras!".
As luzes do HSBC se apagaram e o trio formado por Jerry Only (baixo e vocal), Dez Cadena (guitarra e vocal) e Eric Chupacabra (bateria) sobe ao palco para começar o show quebrando tudo com The Devil's Rain. Após várias músicas tocadas sem intervalo, Only agradeceu a platéia e pegou uma carta de um fã próximo ao palco, perguntando se era um presente de aniversário.
A música She, que Only disse ter sido a primeira música que ele escreveu para a banda, conseguiu uma das melhores reações da platéia durante a apresentação deles, e mais para a metade do show, dedicaram um cover de Thirsty and Miserable do Black Flag ao Anthrax.
Para encerrar a apresentação, Descending Angel e Die, Die My Darling. Ao terminar o show, Only desceu do palco para conversar com os fãs na platéia.
Foi um ótimo show, até para os que não conheciam a grande maioria das músicas.
1. The Devils Rain
2. Vivid Red
3. Land of the Dead
4. The Black Hole
5. Scream!
6. Twilight of the Dead
7. Father
8. Static Age
9. Bullet
10. She
11. Abominable Dr. Phibes
12. American Psycho
13. The Shining
14. Dig Up Her Bones
15. The Monkeys Paw
16. Halloween
17. Skulls
18. Where Eagles Dare
19. Hatebreeders
20. Thirsty and Miserable
21. Saturday Night
22. Descending Angel
23. Die, Die My Darling
ANTHRAX
Depois de uns 40 minutos de passagem de som, as luzes do HSBC se apagam, e Worship, abertura do último disco da banda, Worship Music (2011), começa a ser tocada no PA. Charlie Benante sobe ao palco primeiro e aos poucos, o resto da banda sobe também, e em seguida Earth On Hell começa o show. Sem um único momento de descanso, Fight'em 'Til You Can't é tocada.
A terceira música do show, Caught in a Mosh foi o primeiro clássico a ser executado, e é claro, a platéia reagiu á altura. Tanto as músicas do novo disco, como os clássicos dos anos 80 geraram boas reações da platéia. Era impossível não notar que a banda estava tendo tanta diversão quanto os fãs.
O Anthrax estava em ótima forma na noite, pois o vocalista Joey Belladonna não desafinou em nenhum momento, Frank Bello corria pelo palco todo com seu baixo Fender, Rob Caggiano, estava competente como sempre, e Scott Ian fez seu show a parte, pulando constantemente enquanto metralhava seus Riffs, fazendo backing vocals perfeitos para as músicas e agradecendo e interagindo com os fãs constamente.
Scott Ian, em um dos poucos intervalos entre as músicas, enquanto agradecia a platéia, anúnciou que tocariam uma música que nunca tocaram em São Paulo, a música era Deathrider do primeiro disco da banda. Na sequência, Medusa e Among the Living, que fechou com chave de ouro a primeira parte do set.
As luzes se apagam, e Scott Ian retorna ao palco, tocando o Riff de Be All, End All em sua Jackson, quase que num mantra. Antes mesmo dos outros integrantes da banda entrarem, o público ja cantava em coro o Riff. Madhouse foi a próxima, seguida de Metal Thrashing Mad.
Para a surpresa de muitos, a próxima foi a execução de um trecho de I'm The Man, música rara nos set lists da banda. Ela foi seguida de outra surpresa na sequencia, pois a banda fez um cover de Refuse/Resist do Sepultura, como forma de agradecimento pelos shows em que Andreas Kisser substituiu Scott Ian na guitarra.
A última música que a lenda do Thrash tocou foi I Am The Law, do clássico Among the Living (1987). Ao termina-la, a banda agradeceu a platéia, prometeu retornar mais cedo da próxima vez. Belladonna puxa um coro da platéia de Long Live Rock'n'Roll do Rainbow, que começa a ser tocada no PA do HSBC e a banda deixa o palco.
Um show DESTRUIDOR.
1. Earth on Hell
2. Fight 'Em Till You Can't
3. Caught in a Mosh
4. Antisocial
5. I'm Alive
6. Indians
7. In the End
8. Got the Time
9. Deathrider
10. Medusa
11. Among the Living
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12. Be All, End All
13. Madhouse
14. Metal Thrashing Mad
15. I'm the Man
16. Refuse/Resist
17. I Am the Law
Ué, estranho esse set list dos Misfits..Eu estava procurando procurando o set todo, pois perdi o início do show..Mas quando cheguei estavam tocando Helena, e também tocaram We are 138, que não estão nesse set que você postou...
ResponderExcluirEu não garanto que ele esteja correto...
ResponderExcluirNão conheço muitas músicas do Misfits, então não saberia dizer se alguma foi ou não tocada.
Blz,de qualquer forma parabéns pelo post,resumiu muito bem o que rolou lá.
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