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27 de abr. de 2015

[Review] Monsters of Rock (25 de abril de 2015)

A última edição dos Monsters of Rock aconteceu em 2013 na Arena Anhembi. Não fui, mas quando foi anunciado as atrações do que rolaria nesta edição não tive duvida. Por motivos irrelevantes nesta resenha cheguei apenas para as três últimas bandas, que eram as únicas que eu realmente queria ver.

MOTÖRHEAD

O trio mais insano do mundo foi uma das grandes razões pelas quais eu comprei o ingresso e essa seria minha segunda vez vendo a lenda ao vivo. Entrei MUITO em cima da hora, mas assim que estava no meio da multidão um dos organizadores do festival subiu ao palco e disse que o Phil Campbell e o Mickey Dee subiriam no palco sem o Lemmy, mas acompanhados de Andreas Kisser e Derrick Green do Sepultura (tudo bem que o Paulo também estava la tocando baixo e ninguém falou nada...). Num primeiro momento fiquei PUTO, mas depois de alguns segundos percebi que era um momento único.

A apresentação foi bem curta, com apenas três músicas e a promessa de voltar o mais rápido possível.
Não foi o que poderia ter sido, mas com certeza não vou esquecer de como foi ver esses caras tocando Orgasmatron. E numa boa, quem não gosta de ver Mickey Dee tocando Overkill?
1. Orgasmatron
2. Ace of Spades
3. Overkill

JUDAS PRIEST
Na minha humilde opinião, esse foi O show. Depois de muitos anos finalmente fui ver o Priest de perto. A banda trouxe para cá a turnê do disco Redeemer of Souls, lançado no ano passado. Como o Judas sempre teve tradição de montar set lists que trazem músicas de várias fases e procurar trazer algumas perólas esquecidas, para a comemoração de 30 anos do disco Defenders of Faith a banda trouxe Love Bites.
Rob Halford não possui mais toda a potencia que sua voz apresentava a 20 anos atras, no entanto não há como negar que aos 63 anos ele continua muito bem em forma e não perdeu nada de seu carisma. É realmente difícil encontrar algum vocalista com a mesma idade que ele que continue tão bem no palco. Richie Faulkner, apesar de ter entrado apenas em 2011 ocupa bem sua posição e faz uma ótima dupla com o veterano Glenn Tipton.
Um show que foi impecável do começo ao fim da trabalho na hora de apontar destaques, mas cito Metal Gods, Turbo Lover, Hell Bent for Leather, You've Got Another Thing Coming e Living After Midnight das clássicas e Dragonaut das novas.
Espero que essa não seja a única vez que eu veja o Judas ao vivo, pois se não fosse o preço do ingresso eu teria ido no domingo novamente para ver o mesmo show!
1. Dragonaut
2. Metal Gods
3. Devil's Child
4. Victim of Changes
5. Halls of Valhalla
6. Love Bites
7. Turbo Lover
8. Redeemer of Souls
9. Jawbreaker
10. Breaking the Law
11. Hell Bent for Leather
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12. Electric Eye
13. You've Got Another Thing Coming
14. Painkiller
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15. Living After Midnight


OZZY
Eu já havia presenciado o lendário vocalista do Black Sabbath em 2008 no Palestra Itália. Sete anos depois com metade de sua banda trocada e um show menor, o senhor de 66 anos ainda sabe como entreter uma platéia.
O set list contou com apenas clássicos e excluiu completamente as músicas dos últimos cinco discos que o Madman gravou. O publico aprovou a escolha, tanto que todos os versos que eram cantados no microfone eram acompanhados pela multidão.
A competente banda que acompanhava Ozzy era formada por Blasko no baixo, Adam Wakeman no teclado (e durante as músicas do Sabbath, na guitarra), Gus G. na guitarra e Tommy Clufetos na bateria. Honestamente não gostei muito de Gus G. na banda, pois para meus ouvidos o que ele faz é imitar o que Zakk Wylde fazia no posto antes dele. Clufetos por outro lado foi um show a parte!
Os pontos altos do show foram Iron Man, Crazy Train e a abertura com Bark at the Moon, mas O momento foi durante Fairies Wear Boots.
1. Bark at the Moon
2. Mr. Crowley
3. I Don't Know
4. Fairies Wear Boots
5. Suicide Solution
6. Road to Nowhere
7. War Pigs
8. Shot in the Dark
9. Rat Salad (Guitar & Drum Solo)
10. Iron Man
11. I Dont Want to Change the World
12. Crazy Train
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13. Paranoid

Não posso comparar com a última edição, mas iria tranquilamente numa próxima. Comparando as atrações de 2013 com as de 2015 da pra perceber que cada ano teve um público alvo, resta agora ver qual sera o da próxima edição.
PS: por favor... na próxima sem esses malditos food trucks!

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