
No começo do ano foi anunciado que teriamos uma segunda edição. Com várias atrações nos dias 12, 13 e 14 de Novembro, foi possível notar uma grande evolução no festival.
Essa resenha não irá falar sobre os prós e contras da estrutura do festival, apenas dos shows do terceiro dia do festival, que de longe, apresentava o melhor line up.
Não pude conferir todo os shows do dia, pois abri mão de assistir alguns para conseguir um bom lugar para assistir aos que me motivaram a ir no festival. Infelizmente, não pude chegar a tempo para o show dos Raimundos, e vi apenas a última música do Loaded, mas pelo que ouvi falar os dois foram ótimos (pelo menos o que eu vi do Loaded foi bom).
DOWN

Esse foi o primeiro show do super grupo em terras brasileiras. Era fácil de perceber que o grupo motivou a ida de um grande número de pessoas. Assim que a banda pisou no palco, já tinham a platéia na mão. O carismático Phil Anselmo mostrou-se extramente satisfeito com a reação da platéia. Antes de tocarem a primeira música, ele anuncia "hoje é um dia especial! Vamos tocar nosso albúm NOLA inteiro! WE ARE DOWN FROM NEW ORLEANS, LOUISIANA! A primeira música se chama Temptations Wings!". Logo em seguida, a banda começou a música, e a plateia com empolgação, a abrir rodas, pular e cantar a letra do clássico. Estava difícil de dizer quem estava se divertindo mais com o show, os fãs ou a banda. Anselmo cantou o show inteiro com uma bandeira do Brasil amarrada na cintura, e não parou um único segundo durante a apresentação. Dedicaram Lifer para o falecido Dimebag Darrell e Hail the Leaf para os amigos do Sepultura. Um dos pontos mais altos do show sem dúvida, foi a execução do clássico Stone the Crow, onde os guitarristas Pepper Keenan e Kirk Windstein demo

A banda ainda conseguiu empolgar todos presentes quando tocaram um pequeno trecho de Walk do Pantera. Para finalizar o show, o clássico Bury Me In Smoke. A longa música contou com a participação dos caras do Loaded no final. Ao fim dela, Anselmo diz a platéia que esse tinha sido o melhor show da turnê na América do Sul, e faz todos cantarem juntos o ultimo verso de Stairway to Heaven. Épico.
NOLA não foi tocado inteiro, pois a banda não possuia mais tempo, mas, sem dúvida, foi um dos melhores shows do festival, ou melhor, da década.

01 – Temptations Wings
02 – Lifer
03 – Pillars of Eternity
04 – Hail The Leaf
05 – Underneath Everything
06 – Losing All
07 – Eyes Of The South
08 – Stone The Crow
09 – Walk (trecho)
10 – Bury Me In Smoke
Para assistir ao show do Down, Clique aqui.
PRIMUS
O Primus também pisou pela primeira vez no Brasil para se apresentar no SWU. Eu estava na frente do palco deles enquando o Sonic Youth fazia (a merda d)o show d

O show deles começou com a música Those Damned Blue-Collar Tweekers, e logo de cara, quem não conhecia o som da banda ficou impressionado com a habilidade do baixista Les Claypool, que além de dominar completamente seu instrumento, utilizava modelos incomuns, e tirava sons únicos deles. Apesar da grande maioria da platéia não conhecer os sons mais novos da banda, regiaram bem a eles.
Os pontos mais altos do show foram durante as músicas Wynona's Big Brown Beaver e My Name Is Mud, que eram conhecidas pela maioria.
Foi um show excelente, e mostrou para todos a diversidade do som dos caras, mas infelizmente, deve ter sido díficil de se "apreciar" para muitos presentes no festival.

01 - Those Damned Blue-Collar Tweekers
02 - Pudding Time
03 - Prelude to a Crawl
04 - Eyes of the Squirrel
05 - Wynona's Big Brown Beaver
06 - Jilly's on Smack
07 - Over The Falls
08 - Lee Van Cleef
09 - Jerry Was A Race Car Driver
10 - My Name Is Mud
11 - John the Fisherman
Clique aqui para assistir ao show do Primus
MEGADETH

O Megadeth era uma das bandas mais esperadas da noite. Apesar de terem passado por aqui no ano passado, a banda conseguiu levar um bom público para o festival. A última passagem da banda por nossas terras foi durante a turnê de comemoração de 20 anos do clássico do Thrash Metal, Rust In Peace (1990). Dessa vez eles traziam a turnê do recem lançando Th1rt3en. Pelo tempo reduzido do set, eles tocaram apenas Whose Life (Is It Anyways?) e Public Enemy No. 1 do novo, que ficaram ótimas no set ao lado dos clássicos. A abertura do show foi com Trust para a alegria da platéia.
A voz de Dave Mustaine não estava 100% na noi

Com o clássico, o Megadeth encerrou seu set de uma hora no SWU, e assim, mais um excelente show no Brasil.
01 - Trust
02 - Wake Up Dead
03 - Hangar 18

04 - A Tout Le Monde
05 - Whose Life (Is It Anyways?)
06 - Headcrusher
07 - Public Enemy No. 1
08 - Sweating Bullets
09 - Symphony Of Destruction
10 - Peace Sells
11 - Holy Wars... The Punishment Due
Para assistir a destruição do Megadeth no SWU, clique aqui.
STONE TEMPLE PILOTS

Poucos minutos após o show do Megadeth terminar, o Stone Temple Pilots iniciou o show deles no palco Energia. Não sou chegado no som dos caras, então permaneci no palco Consciência esperando pelo Alice in Chains.
Não sou indicado para julgar uma apresentação do Stone Temple Pilots, mas a banda parecia estar fazendo um bom show que agradava aos seus fãs. Pelo que li, o set list do show foi muito semelhante ao que a banda executou nas apresentações pelo Brasil no passado.
01 - Crackerman
02 – Wicked Garden
03 – Vasoline

04 – Heaven & Hot Rods
05 – Between the Lines
06 – Big Empty
07 – Silvergun Superman
08 - Plush
09 – Interstate Love Song
10 – Big Bang Baby
11 – Sex Type Thing
12 – Trippin’ On A Hole In A Paper Heart
Para assistir ao show deles, clique aqui.
ALICE IN CHAINS
A última vez que o Alice in Chains tocou no Brasil, foi em 1993, no e

Os fãs da banda aguardavam com muita ansiedade na frente do palco Consciência pelo começo do show. Com alguns minutos de atraso após o show do Stone Temple Pilots (que pareceram uma eternidade) as luzes do palco se apagam e os 4 de Seattle sobem no palco.

A primeira música, o clássico Them Bones da obra Dirt (1992), que logo de cara ja conquista a platéia. Na sequência, Damn That River do mesmo albúm, com o mesmo efeito da primeira. Durante todo o dia choveu, e essa cuhva deu um clima épico para o som seguinte, Rain When I Die. Assim que as 3 primeiras músicas do albúm favorito da maioria dos fãs acaba, o vocalista William DuVall fala um pouco com a platéia e Again, do terceiro disco da banda é tocada.
O show continua com sons do primeiro e do útlimo disco deles, e a banda toca u

Down In A Hole, também não era esperada pela platéia, pois poucas vezes é tocada, mas sua execução resultou num coro alto da platéia, que se manteve na música seguinte, a balada Nutshell, onde Jerry Cantrell demonstrou um feeling único para solar.

A sequência de clássicos que encerrou o set deles, aparentemente, era formado pelas músicas favoritas de todos. Angry Chair, Man in the Box, Rooster, No Excuses e Would? foram cantadas por todos.
Na minha opinião, foi o melhor show do festival.
01 - Them Bones
02 - Dam That River
03 - Rain When I Die
04 - Again
05 - Check My Brain
06 - It Ain't Like That
07 - Your Decision
08 - Got Me Wrong
09 - We Die Young

10 - Last Of My Kind
11 - Down In a Hole
12 - Nutshell
13 - Acid Bubble
14 - Angry Chair
15 - Man In The Box
16 - Rooster
17 - No Excuses
18 - Would?
Clique aqui para assistir ao show épico do Alice in Chains.
FAITH NO MORE
Após o fim do show do Alice in Chains, eu e meus amigos corremos para o palco Energia, e conseguimos bons lugares para a próxima e última atração. O Faith No

Houve um pequeno atraso no show, mas logo em seguida, o poeta pernambucano Cacau Gomes fez uma introdução para o show, recitando alguns versos. Assim que ele acabou, a banda sobe ao palco vestidos todos de pai de santo... isso mesmo! A abertura, assim como nas outras datas foi com Woodpecker From Mars com uma citação de Delilah de Tom Jones. Assim que a primeira música acaba, a banda manda o hit From Out Of Nowhere, o que anima muito a platéia. Na sequência, Last Cup Of Sorrow do INJUSTIÇADO Album Of The Year.

Após a pesada Caffeine, a música Evidence começa, e nela, Mike Patton prova mais uma vez que é um frontman único, e a canta em português. O vocalista fala somente em português com a platéia o show inteiro, e corrigiu o tecladista Roddy Bottum quando ele disse "Boa noite São Paulo!" com "NÃO É SÃO PAULO! É PAULINIA!".
O show segue com o hit Midlife Crisis e a brutal Cuckoo For Caca, como a banda gosta de fazer, manda logo em seguida a balada Easy, cantada por todos no festival. Surprise! You're Dead! e Ashes to Ashes dão sequência ao show. Durante The Gentle Art of Making Enemies, Patton desce do palco, e assume o comando de uma das camêras do palco, e se dirige a platéia, cantando junto dos fãs. De volta ao palco, King For a Day, Patton diz inumeras vezes "Porra! Caralho!" e assim conquista até quem não era familiarizado com as músicas mais "obscuras" do grupo.
A banda manda seu maior hit, Epic, cantada por todos presentes, e em seguida,

A banda sai do palco, mas logo volta para um bis. Patton traz consigo um copo na mão e diz "Caipirinha? Por que não?" e a banda começa uma música desconhecida por todos la. É a mesma que tocaram na Argentina, ao vivo, ela soou bem melhor do que eu esperava. Para continuar, Diggin' The Grave, que era bem mais conhecida, que foi ótima, mesmo com um pequeno erro de Patton na letra.
Para encerrar esse show, o cover de Herb Alpert, This Guy's In Love With You. A balada clássica termina o show de maneira perfeita.
Aparentemente a banda retornaria ao palco, pois os roadies não começaram a desmontar os equipamentos da banda, mas provávelmente a organização do festival não

Mais uma vez, o Faith No More fez um show histórico no Brasil.
01 - Woodpecker From Mars/Delilah (Tom Jones)
02 - From Out Of Nowhere
03 - Last Cup Of Sorrow
04 - Caffeine
05 - Evidence
06 - Midlife Crisis
07 - Cuckoo For Caca

08 - Easy
09 - Surprise! You're Dead
10 - Ashes To Ashes
11 - The Gentle Art Of Making Enemies
12 - King For A Day
13 - Epic
14 - Just A Man
----------------
15 - NEW SONG
16 - Diggin' The Grave
17 - This Guy's In Love With You
Clique aqui para assistir ao show do Faith No More
Não posso falar sobre os outros dias do festival, mas a última noite, foi absurdamente boa. O SWU 2011 foi muito superior ao 2010, agora fica o desafio de fazer um melhor no ano que vem...

(Eu não falei do show do Sonic Youth pois teria que escrever "merda", "bosta" ou "ruim" tantas vezes que a leitura ficaria um saco...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário